Data do século III a.C. o primeiro relato da construção de um instrumento sensível à variação de temperatura: o grego Philon de Bizâncio desenvolveu um vaso de chumbo ligado por um tubo até um vaso com água, e quando o vaso de chumbo era aquecido, via-se as bolhas de água se formando no outro vaso. Quando o chumbo se resfriava, o inverso ocorria, e a água subia pelo tubo.
Muitos séculos depois, em 1592, Galileu Galilei construiu o primeiro termoscópio, cujo princípio de funcionamento é semelhante ao termômetro analógico que conhecemos atualmente. O termoscópio possuía uma esfera de vidro, que era deslocada por uma substância termométrica presente no interior do tubo capilar. Posteriormente, Galileu criou um termômetro com uma vasilha de água e um tubo, sendo que a água variava no tubo conforme a temperatura do ambiente. Galileu ainda desconhecia os efeitos da pressão atmosférica, que mais tarde mereceu os estudos de seu aluno Torricelli. Embora não estivesse preocupado especificamente com a medição da temperatura, Torricelli criou instrumentos que utilizavam mercúrio.
Em 1714, o físico alemão Gabriel Daniel Farenheit, fabricante de instrumentos meteorológicos, constatou após vários experimentos que a dilatação do mercúrio era muito mais rápida do que a do álcool (utilizado anteriormente no termômetro construído por Ferdinando II), permitindo uma melhor verificação da real temperatura e a implementação da graduação nos termômetros.
Vale ressaltar que ainda em 1611, o médico italiano Santorio Santore idealizara uma escala para o termoscópio, transformando-o no primeiro termômetro clinico de que se tem notícia.
Muitos anos depois, percebendo que os termômetros utilizados por médicos eram muito grandes, desajeitados e demoravam em torno de vinte minutos para medições de temperatura em pacientes, Thomas Clifford Allbutt inventou em 1866 o termômetro clínico de mercúrio, bem menor e mais rápido, demorando apenas cinco minutos para uma medição.
Com todas as suas evoluções, os termômetros conservam até hoje sua finalidade básica: são equipamentos utilizados para realizar a medição de temperatura e sua construção baseia-se no uso de grandezas físicas que dependem da variação de temperatura. A medição da temperatura de um meio qualquer só é possível após a ocorrência do equilíbrio térmico entre o termômetro e o meio do qual se deseja medir a temperatura. Atualmente, os termômetros medem não apenas a temperatura corporal, mas também de várias outras superfícies e meios.
Utilizado mais comumente, o termômetro clínico destina-se a medir a temperatura do corpo humano, atuando normalmente na faixa de 34°C a 43°C, podendo ser encontrado nas seguintes versões:
• Termômetro clínico analógico: mede pela dilatação de mercúrio ou outra substância termométrica (já que o comércio de termômetros de mercúrio foi proibido) em um tubo de vidro selado com escala graduada.
• Termômetro clínico digital: mede através de um sensor de temperatura na sua extremidade, e um componente eletrônico que varia sua tensão conforme a temperatura, que aparece no display.
• Termômetro clínico infravermelho: mede a temperatura pela radiação emitida pelo corpo, sem contato direto, a partir de chip previamente programado. A aferição é mostrada na tela.
Falando especificamente sobre o termômetro clínico infravermelho, embora seu funcionamento seja semelhante ao do termômetro clínico digital, o sensor infravermelho que realiza a medição de temperatura do corpo opera com maior rapidez e dispensa o contato físico, sendo portanto mais higiênico. Além da temperatura corporal, também pode ser utilizado para medir outros meios externos, tais como alimentos e temperatura da água do banho, por exemplo.
Mais robusto e anatômico, o termômetro infravermelho foi criado para utilização na área industrial, tornando-se disponível para a área clínica após passar por adaptações e aprimoramentos. Uma grande vantagem desse instrumento é sua leitura instantânea: basta posicionar o sensor infravermelho a uma distância em torno de 5 centímetros da testa ou da região do pulso do paciente para a temperatura aparecer imediatamente na tela do equipamento. O sensor infravermelho capta o calor através da radiação emitida pelo paciente, e então o sinal elétrico é levado para um chip programado que, a partir de cálculos feitos por seu programa prévio, afere o valor real da temperatura. Durante a utilização, é emitido um sinal sonoro, e se a temperatura estiver acima do normal, soa um sinal diferente, de alerta além de mudar a coloração de sua tela para laranja ou vermelho.
O TIC-100, termômetro clínico infravermelho fabricado pela Instrutherm, é muito leve, anatômico e simples de utilizar. Confira a seguir algumas de suas especificações técnicas:
• Faixa de medição: corpo: 32 a 42.5°C (89.6 a 108.5 °F) e superfície: 0 a 60°C
• (32 a 140°F)
• Memória de armazenamento: 32 medições
• Indicação sonora de medição
• Alarme ajustável
• Luz de fundo verde para 32-37,3°C, laranja para 37,4-38°C, vermelho para 38,1-43°C
• Desligamento automático
• Temperatura operacional: 10 a 50°C (50 a 122°F)
• Umidade operacional: ≤ 85% UR
• Dimensões: 134 x 82 x 38mm
• Peso: 90g (com bateria)
Instrutherm
Telefone: 11 2144-2800
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