Em condições normais de temperatura e pressão, a presença de oxigênio gira em torno de 20,9% do total de gases dissolvidos na atmosfera. Na água, a temperatura e a pressão atmosférica sobre a superfície são fatores que alteram a concentração de oxigênio dissolvido nesse meio, criando a necessidade da medição regular desse parâmetro para manter as condições ideais de preservação das espécies, assegurando o equilíbrio biológico fundamental para a vida aquática.
Todo ser vivo, desde microrganismos até seres humanos, precisa de oxigênio para sobreviver, e nos segmentos de piscicultura, aquicultura, estações de tratamento de água e vinicultura, por exemplo, é fundamental observar e controlar a quantidade de oxigênio no ambiente aquático para garantir a qualidade dos processos desenvolvidos. Na piscicultura, por exemplo, o nível de oxigênio dissolvido deve ser mantido alto, pois a baixa oxigenação pode comprometer seriamente a vida dos organismos aquáticos, impedindo-os de respirar.
A concentração de oxigênio presente na água geralmente é expressa em ppm (partículas por milhão), medida em mg/L (miligramas por litros) e, além de ser parâmetro essencial para as atividades produtivas citadas acima, é o principal indicador da qualidade da água em rios, lagos e açudes que recebem resíduos domésticos, industriais e agrícolas, contribuindo para o controle das condições que permitem a preservação da vida de animais e até de bactérias aeróbicas, afetando todo o ecossistema ao redor.
Nas estações de tratamento de água, é a fauna bacteriológica que atua na decomposição dos resíduos sólidos, e o nível de oxigenação deve ser mantido equilibrado para manter a vida desses microrganismos, pois se a concentração de oxigênio for baixa, as bactérias morrem e o processo de decomposição não ocorrerá, comprometendo o tratamento da água. Por outro lado, se o nível de oxigênio dissolvido for muito alto, o processo de purificação será prejudicado pelo gasto de energia desperdiçado na aeração da água.
A medição do oxigênio dissolvido (OD) na água pode ser feita imergindo a sonda diretamente na água, existem no mercado vários modelos de equipamentos medidores. Em geral, são compostos por um sensor químico ajustado para perceber oxigênio dissolvido e um aparelho eletroeletrônico capaz de realizar a captação e interpretação, segundo parâmetros pré-determinados de dados. Os medidores mais comuns são: o de sonda polarográfica (eletroquímico, utiliza uma membrana permeável a oxigênio que permite uma reação de redução química, gerando um sinal elétrico para capturar a concentração de OD a partir da tensão externa que cria diferença de potencial entre o cátodo e o ânodo, de até 0,5 volts) e o de sonda galvânica (também reproduz o comportamento de uma bateria, produzindo uma voltagem e possui na tampa do eletrodo uma membrana muito fina. Porém, não requer tensão externa e a diferença de potencial entre o cátodo e o ânodo é superior a 0,5 volts).
Esses dois tipos de medidores consomem oxigênio durante a medição, mas é interessante observar algumas diferenças entre eles:
• Sonda galvânica: não requer tempo de aquecimento, é mais estável e exato para aferir níveis baixos de OD, entretanto requer fluxo e agitação na amostra, além de precisar de aferição constante e boa manutenção devido ao desgaste.
• Sonda polarográfica: melhor durabilidade em comparação à sonda galvânica, porém requer tempo de aquecimento antes das medições e também precisa de recalibração frequente.
Um outro modelo, o de sensor óptico, realiza medições precisas sem requerer agitação ou movimento na água, ao contrário dos medidores eletroquímicos citados. Para escolher um bom medidor, leve em considerações suas necessidades e prefira equipamentos fáceis de usar, robustos, de boa qualidade e com custo compatível. Lembrando que cuidados básicos de manutenção, aferição e limpeza prolongarão a vida útil do seu aparelho.
A Instrutherm oferece uma excelente sugestão de aparelho medidor de oxigênio dissolvido com cabo de 4 metros, nosso modelo digital portátil MO-920. Confira algumas de suas especificações:
• Escala:
- Oxigênio dissolvido: 0 a 20,0mg/L
- Oxigênio no ar (apenas como referência): 0 a 100,0%
- Temperatura: 0 a 50°C
• Estrutura do sensor: tipo polarográfico, com sensor de temperatura e cabo de 4 metros de comprimento
• Display duplo de cristal líquido "LCD"
• Circuito microprocessador LSI
• Grau de proteção: IP67 (no sensor e instrumento, exceto no conector)
• Calibração: 1 ponto 20,9% O2
• Compensação de temperatura: 0 a 50°C (ajuste automático)
• Memória máxima e mínima
• Desligamento automático ou manual
• Data Hold: Congela o valor no display
• Temperatura de operação: 0° a 50°C
• Umidade de operação: < 90% U.R.
• Alimentação: 4 pilhas de 1,5V
• Corrente de energia: Aprox. 6,2mA DC
• Dimensões do equipamento: 180 x 40 x 40mm
• Peso: 390 g (incluídos sensor e bateria)
Instrutherm
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